quarta-feira, 6 de julho de 2011

01/07/2011 10h39 - Atualizado em 01/07/2011 12h05

Andar sem cinto no banco de trás é perigoso para passageiro e motorista

Educadora Alessandra Françoia falou no Bem Estar desta sexta (1º).
Cirurgião Renato Poggetti também mostrou a importância do aparato.

Do G1, em São Paulo

É obrigatório, mas mais da metade dos passageiros que andam no banco de trás dos carros não usam o cinto de segurança. Com a chegada das férias, o movimento nas estradas cresce, e deve aumentar também a preocupação com os acidentes.
Por isso, o Bem Estar desta sexta-feira, o primeiro do mês de julho, abordou esse tema tão importante para a segurança, principalmente das crianças. Recebemos o cirurgião Renato Poggetti, especialista no atendimento a vítimas de acidentes, e a educadora Alessandra Françoia, da organização não-governamental Criança Segura, que trabalha na prevenção de lesões no trânsito.
arte cinto atrás (Foto: arte / G1)
Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010 mostrou que 62,7% dos passageiros que andam no banco de trás dos carros ou vans não usam o cinto de segurança. No banco da frente, o número cai para 27,8%.
O cinto nunca pode ficar na altura do pescoço, seja do passageiro ou do motorista, da criança ou do adulto. Presilhas para deixá-lo mais folgado também devem ser evitadas, pois reduzem a eficiência do cinto. Outra dica é usar sempre o cinto de três pontas, que protege o tórax e o abdômen – infelizmente, muitos modelos de carro, principalmente os mais velhos, não têm esse tipo de aparato no banco de trás.

A preocupação maior é com as crianças, já que acidentes de trânsito são a maior causa de morte para pessoas entre cinco e 14 anos. Antes dos dez anos, elas não podem andar no banco do copiloto. Abaixo disso, há orientações sobre como transportá-las, dependendo da idade e/ou do peso.
Até completar um ano (9 kg), as crianças devem andar em assentos infantis instalados com leve inclinação no sentido inverso ao da posição normal do banco do veículo. Depois, entre um e quatro anos (cerca de 18 kg), o assento deve ficar na posição vertical, voltado para o painel dianteiro, sempre que possível mantido na posição central do banco traseiro. Até os dez, o correto é utilizar um assento de elevação, em conjunto com o cinto de segurança. Nenhum assento infantil deve ser colocado no banco dianteiro.
Quando a criança puder utilizar o cinto de segurança – de três pontas –, uma faixa deverá passar sobre o ombro e, diagonalmente, pelo tórax, enquanto a outra deverá ficar apoiada
no quadril ou na parte de cima das coxas.
Até os 14 anos, idade em que já é permitido andar no banco da frente, o sistema de airbag deve ser desativado, pois ele pode ser mais perigosos para as crianças que um acidente em si.

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