sexta-feira, 19 de julho de 2013

PB tem 3ª maior taxa de homicídios do país, mostra Mapa da Violência



Taxa é calculada em 100 mil habitantes; Alagoas lidera ranking.
João Pessoa tem a segunda maior taxa de homicídios entre as capitais.


Em 10 anos, de 2001 a 2011, a Paraíbasaltou do 21º para o 3º lugar no ranking nacional de número de homicídios a cada 100 mil habitantes. O dado é o Mapa da Violência 2013, divulgado nesta quinta-feira (18) pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos.

A taxa da Paraíba ficou em 42,7 em 2011, sendo menor apenas que Alagoas (72,2) e Espírito Santo (47,4). A taxa nacional é de 27,1, enquanto que o Nordeste fica com 36,3.

Segundo o estudo, em 10 anos, o aumento foi de 230,4% no número de assassinatos na Paraíba. Em 2001, foram registrados 490 ocorrências deste tipo, enquanto que em 2011, foram 1.619. Em relação à taxa de homicídio na população total nesses 10 anos, o estado ficou em 2º lugar no ranking nacional com 202,3%, perdendo apenas da Bahia (223,6%).

De acordo com o relatório, A Paraíba é um dos estados que “observam suas taxas subirem de forma acentuada e descontrolada, afetando decididamente as condições da seguridade cidadã imperantes”.

Outros dados
João Pessoa tem a segunda maior taxa de homicídios em 100 mil habitantes entre as capitais, segundo a pesquisa. A taxa é de 86,3. Maceió fica na frente com 111,1. A capital paraibana teve 251 homicídios em 2001. Em 2011, foram 633, um aumento de 152,2%.

Entre os municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes, cinco paraibanos apareceram entre os trinta primeiros lugares. Cabedelo aparece em 4º lugar, com uma taxa, por mil, de homicídios da população total de 116,7. Conde está em 23º com 91,8, Santa Rita em 27º com 90,8, Mari em 28º com 89,6 e, por fim, João Pessoa em 30º com 86,3.

Em relação ao assassinato de jovens, a Paraíba é o terceiro estado com mais mortes em 2011. A taxa a cada 100 mil habitantes foi de 88,2 no ano. Aparecem na frente Alagoas (156,4) e Espírito Santo (115,6).

TRE-PB concede a Bira direito de desfiliação do PSB sem perda de mandato

Bira continuará exercendo o mandato de vereador. Ele afirma que sofreu perseguição política por parte do PSB, enquanto o Diretório Estadual da legenda alega infidelidade partidária de Bira
Divulgação
Bira Pereira
O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) julgou nesta quinta-feira (17) o caso da desfiliação vereador de João Pessoa, Bira Pereira, do PSB. O pedido de saída da legenda por justa causa e sem perda de mandato foi atendido pelo TRE-PB, que aceitou os argumentos de Bira. O parlamentar alega que sofreu perseguição política por parte do PSB, enquanto o Diretório Estadual da legenda afirma que o vereador cometeu infidelidade partidária. . O Ministério Público Eleitoral também deu parecer favorável ao vereador.  O relator do processo o desembargador Saulo Benevides.
"É público e notório. Todos nós soubemos notícias desse caso na mídia por causa da pressão do partido contra o cidadão Ubiratan Pereira. Fica claro o conflito latente entre o partido e o candidato. É claro que o mandato pertence ao partido, mas o candidato não pode ficar refém da sigla. Neste contexto, o fato mais grave foi o partido não ter feito e ainda ter dificultado o registro do candidato a vereador. Voto em harmonia com o parecer da promotoria regional eleitoral para acatar o pedido de desfiliação por justa causa. Entendo que desde o começo o candidato enfrentou discriminação e ela justifica a desfiliação sem perda do mandato" disse o juiz Eduardo Carvalho, ao comentar a decisão.
De acordo com Bira Pereira, ele passou a sofrer perseguição do PSB depois que começou a apoiar a candidatura de reeleição do ex-prefeito de João Pessoa , Luciano Agra (PEN), que na época era filiado ao PSB e queria legenda para disputar o cargo pelo partido, nas eleições municipais de 2012.
O parlamentar alega ainda que as intervenções do PSB, na tentativa de impedir sua candidatura a reeleição no pleito 2012, demonstraram a disposição da sigla em mantê-lo afastado de suas atividades políticas.
O vereador Ubiratan Pereira (PSB) decidiu deixar o partido e se antecipou ao processo de expulsão que transcorrida na direção estadual do Partido Socialista Brasileiro. No último mês de março, o vereador decidiu protocolar um documento no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba(TRE-PB) informando sua saída "por justa causa".
O presidente estadual do partido, Edvaldo Rosas, entendeu a desfiliação de Bira como uma traição. E entrou com ação no TRE-PB reivindicado pela sigla o mandato do vereador.

domingo, 14 de julho de 2013

PEN, PSC e PT participam de convenção municipal do PMDB de João Pessoa

Manoel Júnior é confirmado na presidência e Fernando Milanez é eleito o vice-presidente

Manoel Júnior é confirmado na presidência do PMDB-J

O PMDB de João Pessoa realizou neste domingo (14) convenção municipal e homologou o nome do deputado federal Manoel Júnior como o presidente do Diretório da Capital. Além da presença da cúpula peemedebista do Estado, o evento foi prestigiado pelos presidentes do PEN e do PSC, Luciano Agra (presidente do Diretório de João Pessoa) e Marcone Gadelha (presidente da Executiva Estadual da Paraíba), respectivamente.
Representando o PT, Giucélia Figueiredo, presidente do Crea-PB (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), participou da convenção.Luciano Agra e Marconde Gadelha discursaram e saudaram Manoel Júnior pela condução do partido, em João Pessoa.
O evento foi realizado na sede estadual do partido, na Capital. O vereador Fernando Milanez assumiu a vice-presidência e o deputado estadual Gervásio Maia foi eleito secretário-geral.
O presidente da Executiva Estadual do PMDB da Paraíba, ex-governador José Maranhão, parabenizou a escolha de Manoel Júnior para conduzir o partido na Capital e voltou defender o nome do ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo, como candidato a governador nas eleições de 2014.
O senador Vital do Rêgo, também aproveitou a oportunidade para reforçar a pré-candidatura do irmão. Para ele a candidatura de Veneziano é uma alternativa para Paraíba. “Estamos sintonizados com as ruas e vamos ampliar os contatos pelo interior do Estado apresentando uma alternativa com competência para retomar o desenvolvimento da Paraiba”, disse.

Para RC, meta em 2014 é eleger deputados estaduais e um federal

O governador e presidente de honra do PSB participou do I Seminário Estadual dos Segmentos Organizados nesse sábado

Ricardo Coutinho participa de encontro do PSB
 O governador Ricardo Coutinho participou nesse sábado (13) do I Seminário Estadual dos Segmentos Organizados do PSB. O gestor, presidente de honra do partido, ressaltou a necessidade de aumentar a representatividade do partido e afirmou que a meta de 2014 é eleger um deputado federal e ampliar a bancada na Assembleia Legislativa.
Atualmente o PSB não possui no Estado nenhum deputado federal e na Casa Epitácio pessoa é representado pelos deputados estaduais Adriano Galdino e Lea Toscano.
‘Nós não temos medo de qualquer debate. Somos produto da crítica, nós viemos do debate”, disse durante discurso de encerramento do encontro.
“Nós não podemos nem devemos ter medo de discutir idéias. É isto que nos movimenta. São esses desafios que nos enchem de vontade de continuar buscando avançar nesse estado e nesse país. O PSB é exatamente isto. É ter capacidade de dialogar com cada segmento que existe dentro de nossa sociedade”, declarou.
O encontro reuniu cerca de 350 militantes de 160 municípios onde o partido tem diretório e aconteceu no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), em João Pessoa.
Os socialistas, incluindo a deputada estadual Lea Toscano, alguns prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, fizeram uma análise da conjuntura atual do partido no Estado, realizaram debate, assistiram a uma apresentação das ações do Governo socialista no Estado e construíram as pautas dos diversos segmentos organizados do PSB.
Ricardo Coutinho também citou algumas ações do governo socialista. Na saúde houve o aumento de 568 novos leitos hospitalares. “Nenhum outro estado do Nordeste de 2011 para cá conseguiu isto e nós vamos atingir até 2014 mais de 1.000 novos leitos em hospitais públicos para melhor atender a população”. Destacou ainda os investimentos do Projeto Cooperar.

Redução salarial desagrada parlamentares paraibanos

Deputados e senadores paraibanos afirmam que diminuição não é a solução para resolver problemas do país.
Internet
Ruy Carneiro
O Congresso Nacional gasta cerca de R$ 1 bilhão, por ano, com salários e regalias dos deputados e senadores. Do montante, a bancada federal paraibana (composta por 12 deputados e três senadores) leva R$ 22.442.851,08. Com este valor, o Estado está entre as 13 bancadas mais caras do País.
Por mês, cada deputado tem direito a R$ 140.283,55. Sendo R$ 26.723,13 de salário, R$ 78 mil de verba de gabinete, para contratar até 25 assessores, e R$ 35.560,42 de cota parlamentar destinada ao pagamento de passagens áreas, manutenção de escritório, aluguel de veículos e gastos com combustível.
Já cada senador abocanha R$ 62.278,33 por mês. Do total, R$ 26.723,13 é referente ao salário, R$ 20.555,20 a verba transporte aéreo e R$ 15 mil a verba indenizatória. Os assessores dos senadores são nomeados via Senado, por isto eles não dispõem de verba de gabinete para pagamento dos mesmos.
A ideia de reduzir os próprios salários não agrada aos parlamentares federais. Deputados federais paraibanos ouvidos pelo Correio argumentam que a redução não resolverá os problemas que o país vem enfrentando. “Acho que isso não resolve absolutamente, nada. Nós estamos aqui (na Câmara) para defender melhorias salariais para todas as classes e para qualquer função”, afirmou Manoel Júnior (PMDB), que é coordenador da bancada da Paraíba na Câmara.
De acordo com o peemedebista, o salário de um deputado não é alto, se comparado com o trabalho que ele desenvolve. Para Manoel Júnior, se for para diminuir o salário dos parlamentares também se faz necessário reduzir os dos ministros, desembargadores, juízes, prefeitos e governadores. “Eu quero aumentar o salário dos professores. Agora, tem aqueles que fazem proselitismo, eu não faço. Esta discussão eu enfrento com muita tranquilidade, porque faço jus ao salário que recebo, pois trabalho muito”, declarou.
Para o democrata Efraim Filho, no Brasil tudo é possível desde que haja sintonia entre a vontade do povo e o Congresso Nacional. “Para expressar minha opinião sobre este assunto eu teria que me debruçar melhor sobre o tema, para saber quais são os argumentos que estão sendo defendidos”. Ele saiu em defesa dos parlamentares e lembrou que eles já fizeram muito ao cortar o 14º e 15º salários.
“Ruy Carneiro (PSDB) acredita que tudo é discutível. Porém, ressaltou que não se deve mirar apenas no salário dos deputados e senadores, que é o mesmo pago ao presidente da República e aos ministros. “Se for para cortar, tem que ser de forma geral”.
De acordo com Ruy, o salário dos parlamentares não é o problema do Brasil. “Este está na eficiência dos gestores, no que eles produzem de forma geral. As discussões devem ser feitas em cima desta questão. Estou elaborando um projeto para que todos os gestores, antes de assumir um cargo público, passem por um curso elaborado pelo Tribunal de Contas do Estado”, adiantou.
Para Leonardo Gadelha (PSC), do ponto de vista constitucional, não seria possível reduzir os salários dos parlamentares. Mas, do ponto de vista político, é possível. Também declarou que esta não é a melhor alternativa para solucionar os problemas que o país enfrenta no momento.
“A população querendo consegue cortar tudo. Esta é uma medida que em um momento como o que estamos vivendo é possível de se efetivar. No entanto, a redução salarial dos deputados e senadores não provocará uma economia expressiva e nem resolverá os nossos problemas. Tudo o que está sendo reclamado pode ser resolvido pelo voto consciente e a melhor escolha dos parlamentares”, justificou.
Já o deputado Luiz Couto (PT) colocou nas mãos da população a responsabilidade da redução dos salários e das regalias dos parlamentares. “O povo é quem vai dizer se isto é possível ou não”, comentou o petista. Por outro lado, lembrou que a legislação trabalhista não permite à redução de remuneração e de gratificação de nenhum trabalhador. “Mas nós temos o Congresso para fazer esta discussão”, lembrou o petista.