terça-feira, 1 de outubro de 2013


Após denúncia de nepotismo, comandante dos Bombeiros é exoneradoO coronel Gilberto Lopes da Silva teria nomeado o próprio irmão para o cargo de chefe de gabinete da corporação, conforme noticiou a coluna Eixo Capital

Publicação: 01/10/2013 12:50 Atualização: 01/10/2013 13:13
Antes da exoneração: coronel Gilberto Lopes da Silva também ficou em evidência depois de fazer uma viagem com a equipe para Europa e EUA (Pedro Ventura/GDF)
Antes da exoneração: coronel Gilberto Lopes da Silva também ficou em evidência depois de fazer uma viagem com a equipe para Europa e EUA

Após um ano e quatro meses à frente do Corpo de Bombeiros, o comandante da corporação, coronel Gilberto Lopes da Silva, 49 anos, acabou exonerado. A decisão do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, foi publicada no Diário Oficial do DF desta terça-feira (1º/10), seis dias depois de a coluna Eixo Capital publicar que Gilberto nomeou o próprio irmão, o tenente-coronel Gilmar dos Reis Lopes, para o cargo de chefe de gabinete da corporação.

Recentemente, Gilberto também ficou em evidência após familiares e outros bombeiros terem viajado com tudo pago para a Europa e Estados Unidos para participar de um curso de aperfeiçoamento. No lugar de Gilberto, assume o coronel Júlio César dos Santos, que ocupava função de subcomandante do comando geral. No antigo posto de Júlio, ficará o coronel Hamilton Santos Esteves Júnior.

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Ministro da Integração entrega o cargo 




em audiência com Dilma


Fernando Bezerra já tinha enviado carta de demissão para a presidente.
Ministro saiu após seu partido, o PSB, ter decidido deixar o governo.

Priscilla Mendes
Do G1, em Brasília

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, em dezembro de 2012, ao fazer balanço de ações contra a seca (Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil)
    o ministro da Integração Nacional, Fernando

Bezerra, em dezembro de 2012, ao fazer balanço de

ações contra a seca (Foto: Antonio Cruz/Agência

Brasil)
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, entregou o cargo à presidente Dilma Rousseff durante audiência de cerca de uma hora na manhã desta terça-feira (1º), informou a assessoria do ministério.
Pelo microblog Twitter, Bezerra disse, após a reunião: "Acabo de sair de uma boa e agradável conversa com a pres Dilma. Agradeci a oportunidade de servir ao meu pais, como ministro". Noutra mensagem, ele afirmou: "Aguardo um comunicado da presidenta Dilma para transmissão de cargo entre hoje e amanhã".
O possível substituto é o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), indicado pelo PMDB para a pasta.
Bezerra saiu do ministério cumprindo determinação de seu partido, o PSB, de deixar os postos que ocupa atualmente no governo federal.
No Twitter, Fernando Bezerra disse que espera comunicado da presidente Dilma Rousseff para transmissão do cargo (Foto: Reprodução/Twitter)
Comunicado de Fernando Bezerra no microblog Twitter
(Foto: Reprodução/Twitter)
A decisão do PSB de entregar os cargos foi oficializada em 18 de setembro, durante reunião da comissão executiva do partido. O encontro foi comandado pelo presidente da legenda, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, por quem Bezerra foi indicado para o posto. O plano do PSB é lançar a candidatura presidencial de Campos no ano que vem, contra Dilma.

Após a decisão do PSB, Bezerra entregou sua carta de demissão, mas a presidente Dilma Rousseff pediu que ele permanecesse no cargo até que ela retornasse de viagem a Nova York, onde participou da Assembleia-Geral da ONU. Ela voltou a Brasília na madrugada da última quinta-feira (26).

O PSB também ocupa a Secretaria Especial de Portos com o ministro Leonidas Cristino. Ele ainda não entregou seu cargo e mantém suas atividades à frente da pasta, segundo informou sua assessoria. Nesta terça-feira (1º) ele está em viagem oficial a São Paulo.

Lula
Após cerimônia nesta terça-feira no Conselho Federal da OAB, em Brasília, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse “lamentar” a forma como se deu a saída do PSB do governo da presidente Dilma Rousseff.

“Eu lamentei porque não queria que saísse assim. Não sei de onde partiu a precipitação. Mas pela convivência que temos, não foi uma coisa legal sair assim”, disse.
Lula comparou a saída do partido do governo a um batalhão que se separa no meio de uma guerra. “A gente tem tanta história juntos que eu gostaria de continuar construindo ela junto. É como se você estivesse numa guerra contra adversários. De repente, o seu batalhão começa a se separar. Eu não acho isso legal”, afirmou.
O ex-presidente afirmou, porém, que é a amigo do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e que não cessará o diálogo com o PSB. “Vou conversar sempre com ele, porque sou amigo dele antes de qualquer coisa.”
* Colaborou Nathalia Passarinho