quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Benefício »
Câmara amplia folga aos parlamentares e mantém 14º e 15º salários
Relator do projeto na CFT, Afonso Florence lamentou a atitude do colega:
Relator do projeto na CFT, Afonso Florence lamentou a atitude do colega: "Existe um clamor da opinião pública". Foto: Ronaldo de Oliveira/CB/D.A. Press
Estava tudo pronto para que a Câmara dos Deputados desse finalmente um passo à frente com o objetivo de acabar com uma regalia histórica que não encontra respaldo na opinião pública. Depois de seis sessões esvaziadas, a Comissão de Finanças e Tributação (CFT) atingiu ontem o quórum mínimo e foi aberta, o que possibilitaria a votação do projeto de decreto legislativo que extingue o 14º e o 15º salários pagos anualmente aos parlamentares. Mas a ação isolada de um deputado pôs tudo a perder. Mesmo alegando ser a favor da proposta, o líder do PSD, Guilherme Campos (SP), preferiu seguir os reclames de alguns integrantes de sua bancada e impediu que a sessão continuasse.

Foi necessário esforço do presidente da comissão, Antônio Andrade (PMDB-MG), para que a sessão tivesse quórum após três meses paralisada. “Tínhamos muitos projetos importantes na pauta, então eu e meus assistentes ligamos diretamente para os integrantes pedindo que eles viessem”, conta. O pedido deu resultado e 27 deputados compareceram — 10 a mais que o mínimo exigido para a abertura. Nos 40 minutos que durou a sessão, o colegiado votou sete requerimentos e três projetos.

Após apreciar vários temas, o relator do projeto que acaba com os salários extras, Afonso Florence (PT-BA), apresentou um requerimento para que a pauta fosse invertida e a proposta passasse a ser a primeira da lista. Inicialmente, ninguém se opôs, mas, quando o presidente colocou o pedido em votação, Guilherme Campos pediu a palavra. “Senhor presidente, é um assunto extremamente polêmico, o quórum está baixo. Não seria prudente no dia de hoje nós apreciarmos uma matéria como essa. Já antecipo que vou pedir verificação”, avisou. Àquela altura, a maioria dos deputados que marcou presença tinha se retirado da sala. Logo, se o líder do PSD cumprisse a ameaça, a sessão cairia por falta de quórum.

Constrangimento
Diante do nítido constrangimento dos demais parlamentares, Florence ainda foi questionado se abriria mão do requerimento, mas resistiu. “Quero mantê-lo, porque é um tema que já está vindo para a pauta há várias sessões, existe um clamor da opinião pública e o mérito é inquestionável, não podemos perder a oportunidade”, argumentou. “Não é um tema tão controverso para esta comissão, que avalia apenas se o projeto cria despesa, o que não é o caso.” O presidente colocou o pedido em votação simbólica — quando apenas os contrários se manifestam — e chegou a declará-lo aprovado, mas Campos cumpriu a promessa e pediu a verificação de quórum.

Com um sorriso amarelo de desapontamento no rosto, Antônio Andrade iniciou a chamada dos presentes perguntando como votariam. Todos os 11 restantes no plenário se colocaram favoráveis à inversão da pauta e, consequentemente, aprovariam o projeto em si. Guilherme Campos se retirou antes de ser chamado. “Foi um erro de estratégia do líder, que acabou chamando para si a responsabilidade de manter um benefício que já não se justifica, mas, claramente, encontra percalços na Casa”, criticou Afonso Florence.

O custo de um deputado
Confira as regalias a que têm direito Vossas Excelências

15 salários por ano, ao custo unitário de R$ 26.723,13

Apartamento funcional ou auxílio-moradia mensal de R$ 3 mil

Cota de atividade parlamentar (verba indenizatória, passagens aéreas, combustível, cota de postagens e telefone, segurança, contratação de consultores, divulgação da atividade parlamentar, locação de veículos e manutenção de escritórios), entre R$ 23.033,13 e R$ 34.258,50, dependendo do estado de origem do deputado. Líderes e presidentes
de comissões recebem pagamento extra de R$ 1.244,54

Verba de gabinete para contratar até 25 assessores parlamentares: R$ 60 mil mensais

Total máximo por mês para cada deputado: R$ 125.226,17

Total máximo por ano para cada deputado: R$ 1.582.883,43

Ignorando Maranhão, Manoel Júnior grava pra Guia de Cartaxo

O deputado federal Manoel Júnior queria ser o candidato a prefeito deJoão Pessoa. O ex-governador Zé Maranhão, com sua mania de Barão de Araruna, o atropelou. Manoel Jr rendeu-se e abraçou a candidatura do ex-governador. Fora do segundo turno, Maranhão surpreendeu a todos e optou pela neutralidade.
 
Manoel Júnior considerou que já seria demais seguir Maranhão até na omissão. Anunciou horas depois apoio a Luciano Cartaxo, candidato do PT, e ontem à noite já estava na produtora gravando uma fala para o Guia do petista.
 
Maranhão começou, como o signatário deste blog declarou no dia 7 de outubro após o resultado das eleições, a ser visto como político de pijama.
 
 
 
Fonte: Luís Tôrres
 
Zé Maranhão na visão de Manoel Junior
 

Depois de passar 7 meses na cadeia, Pastor Fausto pretende voltar à vida pública

Em 2008 tentou mais uma vez conquistar novo mandato, mas não conseguiu. Foi quando resolveu deixar de vez a igreja. “Fui pastor durante 23 anos, mas renunciei porque achava que já tinha dado minha contribuição”

Pastor Fausto
Depois de abandonar o sacerdócio, ser flagrado bebendo e dançando, perder eleição para deputado estadual, deixar a Paraíba e ser preso no Ceará por subtração de menores, tráfico de criança e formação de quadrilha, Fausto Henrique Oliveira – ou Pastor Fausto, como é conhecido – afirma que pretende voltar à vida pública. “Mas não na Paraíba. Quero me candidatar em São Paulo”, afirmou.
Pastor Fausto foi eleito deputado estadual pela Paraíba em 2002, pelo PRB. Na eleição seguinte, 2004, não conseguiu se reeleger. Em 2008 tentou mais uma vez conquistar novo mandato, mas não conseguiu. Foi quando resolveu deixar de vez a igreja. “Fui pastor durante 23 anos, mas renunciei porque achava que já tinha dado minha contribuição”.
A renúncia aconteceu em 2008, depois de mais uma derrota nas urnas e aparições suas em um vídeo na internet onde aparecia dançando e bebendo na companhia de mulheres. “A vida de sacerdote já tinha me privado de muitas coisas e eu assumo as coisas que gosto: cerveja, mulher e forró”, afirmou o ex-pastor.
Fausto exercia suas atividades pastorais na Igreja Universal do Reino de Deus, em João Pessoa. Quando deixou o sacerdócio ele tentou um acordo com a igreja. “Não é justo passar 23 anos servindo e sair sem a casa, sem o carro e até sem os móveis, porque é tudo da igreja”, justificou Fausto, acrescentando que não foi possível um acordo e a situação acabou gerando várias demandas judiciais. Existem processos da Igreja Universal contra ele na área cível e existem processos trabalhistas movidos por ele contra a igreja.  
A PRISÃO
Um dos episódios mais polêmicos da vida do ex-pastor é sua prisão, ocorrida nas primeiras horas da manhã de 4 de novembro de 2011, em Fortaleza (CE). Ele foi acusado de comandar um esquema de tráfico de crianças. Sua prisão foi fruto de um mandado de prisão, expedido pelo juiz Almir Abib Tajra, da 7ª Vara Criminal de Teresina, para investigar seu possível envolvimento com tráfico internacional de criança.
Ao todo, cinco pessoas, incluindo Pastor Fausto, foram detidas para investigação. Entretanto, apenas ele teve a prisão preventiva prorrogada e acabou passando três meses preso ainda em Fortaleza. Foi transferido para Terezinha e continuou preso por mais quatro meses, chegando a ser transferido para o presídio de Manguito, na capital piauiense. Ao todo, sete meses dentro de instituições de detenção.
Pastor Fausto encara com naturalidade o fato de ter sido preso para investigação durante sete meses, mesmo afirmando que é inocente e que seu envolvimento no caso ocorreu apenas por ter dado uma carona para a pessoa que teria adotado a criança em questão.
“Eu encontrei uma conhecida em Terezina e ela me disse que tinha adotado uma criança e que estava indo para Fortaleza. Como eu estava indo para lá de carro, então lhe dei uma carona”, afirma o ex-pastor. Ele acredita que isso poderia acontecer com qualquer pessoa. “Fiquei preso para investigação, mas não provaram nada, ninguém me reconheceu e ninguém me viu fazendo nada”, completa.
Apesar de estar em liberdade, as investigações continuam e o processo ainda não foi concluído.
PLANOS
Pastor Fausto disse que vive de renda, que tem muitos imóveis e que sempre foi um homem controlado. Em relação ao futuro, disse que está estudando e morando em São Paulo, onde pretende cursar faculdade de medicina.
Em seus planos existe ainda o desejo de voltar a disputar cargos eletivos, desta vez pelo Estado de São Paulo. “Estou morando lá e muito focado nos meus estudos, por isso pretendo me candidatar novamente lá e não aqui na Paraíba”, just6ificou.   
Pastor Fausto foi o entrevistado do programa Correio Debate (Rádio 98 FM) desta quarta-feira (17). Ele disse que o motivo de sua vinda para João Pessoa é porque tem processos judiciais e trabalhistas envolvendo a Igreja Universal que precisam de seu acompanhamento. “Também tenho amigos e imóveis aqui”, disse.  
Fonte: Portal Correio

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Empreender João Pessoa libera R$ 800 mil nesta terça-feira

Foi antecipada para esta terça-feira (16) a cerimônia de liberação de contratos do Empreender-JP (Programa Municipal de Apoio aos Micro e Pequenos Negócios de João Pessoa). O evento estava marcado inicialmente para quarta-feira (16), mas a data precisou ser modificada por problemas de agenda.
No total, serão liberados mais de R$ 840 mil em empréstimos por meio de aproximadamente 250 contratos. A cerimônia de liberação será realizada no Centro Administrativo Municipal, em Água Fria, a partir das 10h.
A maior parte dos beneficiários receberá empréstimo pela linha de crédito tradicional. Nessa modalidade, serão liberados 184 contratos, no valor de R$ 618,1 mil. Os outros serão beneficiados pelas linhas especiais de crédito Empreender 50+, Empreender Mulher, Mercados Públicos, Capital de Giro e Empreender Jovem.
Desde que foi criando em 2005, o Empreender-JP já liberou mais de 21,6 mil contratos, com investimentos totais de R$ 51,2 milhões, dos quais R$ 44,7 milhões com recursos próprios do município e o restante a partir de parceria feita com o Banco do Brasil. Segundo o secretário municipal do Trabalho, Produção e Renda, Raimundo Nunes, mais de sete mil empresas que começaram como pessoas físicas já se formalizaram pelo Empreender.