Paraíba deve perder duas
vagas na Câmara Federal e três na Assembleia em 2014
19 de
Novembro de 2012 - 17h00Clilson
Júnior com Diário de Pernambuco
O Jornal Diário de
Pernambuco publicou hoje uma matéria que deverá modificar a atual composição na
representação dos parlamentares da Paraíba em Brasília e na Assembleia
Legislativa da Paraíba a partir de 2014. Pelo estudo, na próxima eleição os
paraibanos só elegerão 8 deputados federais e 33 representantes para
Assembleia Legislativa do estado.
Leia
a matéria completa aqui:
Legislativo
Pernambuco pode perder duas vagas na Câmara em 2013
Você já imaginou uma redução no número
de cargos políticos de Pernambuco. Pois bem, isto é uma realidade que pode ser
encarada a partir do próximo ano com um pedido de análise na mudança do cálculo
de representação dos estados na Câmara Federal, que pode ser analisada no
próximo ano pelo Tribunal Superior de Justiça (TSE). Porém, longe de ser uma
ação que pretende enxugar a máquina pública, principalmente na diminuição de
cargos políticos, a possibilidade faz parte de uma disputa entre os estados da
Federação por mais vagas no Congresso e das Assembleias Legislativas estaduais.
Toda esta polêmica começou no ano
passado por conta de uma petição entregue pela Assembleia Legislativa do
Amazonas. Pela PET Nº 95457, os parlamentares amazonenses reclamam o aumento de
vagas na Câmara tendo como argumento o artigo 45 da Constituição Federal, pelo
qual o número de representantes por estado deve ser proporcional à sua
população. Com a mudança na legislação, Pernambuco é um dos estados que sai
perdendo dois deputados federais. E os políticos já começam a se mover nos
bastidores para evitar a perda das vagas.
Pelos cálculos feitos por deputados
federais e estaduais de todo o Brasil sobre a possibilidade de aumento ou
redução de vagas na Câmara dos Deputados e nas assembleias legislativas – em
análise pelo TSE – indicam que o Pará será o estado mais beneficiado. Os
paraenses poderão ter três vagas a mais no Legislativo federal, passando de 17
para 20 deputados federais, e 3 vagas a mais no Legislativo estadual, subindo
de 41 para 44 deputados estaduais. Alagoas, Paraíba, Paraná, Rio de janeiro, Rio
Grande do Sul, Maranhão, Goiás e Piauí serão os mais prejudicados, com redução
de até duas vagas no Legislativo federal.
Minas Gerais pode ser o segundo estado
na lista dos favorecidos com a PET, ganhando duas novas vagas na Câmara dos
Deputados e, consequentemente, duas na Assembleia Legislativa, passando a 55 e
79 vagas, respectivamente. Ainda de acordo com cálculos dos parlamentares,
Amazonas, Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia e Santa Catarina ganhariam um
deputado cada um.
Mantêm-se inalteradas as representações
de São Paulo, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Sergipe,
Distrito Federal, Rondônia, Tocantins, Acre, Amapá e Roraima, permanecendo em
oito o número de deputados nos estados com menor população. São Paulo continua
a ser o estado com o maior número de deputados federais: 70.
O número de deputados federais
permanecerá o mesmo: 513 parlamentares, E o número de deputados estaduais
corresponde ao triplo da representação do estado na Câmara dos Deputados até
atingir o limite de 36. A partir de então, serão acrescidos tantos quantos
forem os deputados federais acima de doze.
As mudanças estão sendo analisadas pela
ministra do STF Nancy Andrighi, relatora de uma petição entregue no ano
passado. Os estados que correm risco de perder representatividade na Câmara –
Pernambuco entre eles – já ameaçam entrar com uma ação judicial contra a
possível aprovação da petição do Amazonas pelo TSE. A Constituição Federal
também diz que o número atual de vagas é irredutível
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