Segunda,17 Janeiro 2011 às 17:15
Pelo estilo que tem de administrar, era mais do que previsível que o governador Ricardo Coutinho enfrentasse certas turbulências no preenchimento de cargos em todos os escalões da máquina do Estado. Nos primeiros dias de gestão já é visível a dificuldade, principalmente nos municípios onde há disputa política envolvendo os próprios aliados do governo.
O primeiro atrito público se deu na região de Monteiro, onde o deputado João Henrique, do Democratas, na condição de majoritário, não gostou nenhum pouco das nomeações feitas para cargos de direção de alguns órgãos estaduais e entregou um oficio à Casa Civil na última sexta-feira, solicitando que todas as indicações feitas por ele fossem desconsideradas e tornadas sem efeito.
O fato motivou até uma mudança na agenda do governador Ricardo que tinha visita programada para o Cariri no sábado. Ele teria um encontro com prefeitos da região em Monteiro e depois receberia o titulo de cidadão da cidade, mas terminou cancelando o compromisso por causa do “affair” envolvendo o deputado João Henrique, que é esposo da prefeita local.
Para evitar qualquer tipo de constrangimento, a reunião com os gestores municipais terminou sendo transferida para a vizinha Ouro Velho.
Na sua chegada a Monteiro, o governador, provocado a falar sobre o assunto, admitiu rever as nomeações e deixou claro que o deputado João Henrique é majoritário na região do Cariri e, portanto, merece ser ouvido.
A bem da verdade, não foi só o parlamentar do Democratas que andou se queixando em relação as nomeações. Outros aliados da base também estão reclamando nos bastidores, mas sem coragem de fazê-lo publicamente.
Em todo inicio de Governo – essa é uma história que se repete e agora não está sendo diferente. Sempre houve e sempre vai haver reclamação no preenchimento de cargos, porque há interesses conflitantes, sem falar que as vagas disponíveis são poucas para tantos pretendentes. É provável que as coisas se acomodem mais na frente, mas até que isso aconteça vai ainda haver muito choro e ranger de dentes.
Num campo minado como esse é preciso ter, acima de tudo, muita habilidade e jogo de cintura, porque uma mistura de inconformação com falta de sensibilidade política – é um forte ingrediente para a gestação de uma crise política.
Pelo estilo que tem de administrar, era mais do que previsível que o governador Ricardo Coutinho enfrentasse certas turbulências no preenchimento de cargos em todos os escalões da máquina do Estado. Nos primeiros dias de gestão já é visível a dificuldade, principalmente nos municípios onde há disputa política envolvendo os próprios aliados do governo.
O primeiro atrito público se deu na região de Monteiro, onde o deputado João Henrique, do Democratas, na condição de majoritário, não gostou nenhum pouco das nomeações feitas para cargos de direção de alguns órgãos estaduais e entregou um oficio à Casa Civil na última sexta-feira, solicitando que todas as indicações feitas por ele fossem desconsideradas e tornadas sem efeito.
O fato motivou até uma mudança na agenda do governador Ricardo que tinha visita programada para o Cariri no sábado. Ele teria um encontro com prefeitos da região em Monteiro e depois receberia o titulo de cidadão da cidade, mas terminou cancelando o compromisso por causa do “affair” envolvendo o deputado João Henrique, que é esposo da prefeita local.
Para evitar qualquer tipo de constrangimento, a reunião com os gestores municipais terminou sendo transferida para a vizinha Ouro Velho.
Na sua chegada a Monteiro, o governador, provocado a falar sobre o assunto, admitiu rever as nomeações e deixou claro que o deputado João Henrique é majoritário na região do Cariri e, portanto, merece ser ouvido.
A bem da verdade, não foi só o parlamentar do Democratas que andou se queixando em relação as nomeações. Outros aliados da base também estão reclamando nos bastidores, mas sem coragem de fazê-lo publicamente.
Em todo inicio de Governo – essa é uma história que se repete e agora não está sendo diferente. Sempre houve e sempre vai haver reclamação no preenchimento de cargos, porque há interesses conflitantes, sem falar que as vagas disponíveis são poucas para tantos pretendentes. É provável que as coisas se acomodem mais na frente, mas até que isso aconteça vai ainda haver muito choro e ranger de dentes.
Num campo minado como esse é preciso ter, acima de tudo, muita habilidade e jogo de cintura, porque uma mistura de inconformação com falta de sensibilidade política – é um forte ingrediente para a gestação de uma crise política.
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