quinta-feira, 16 de setembro de 2010

MARANHÃO PERDE DE NOVO PRA RICARDO


Paraíba Unida” perde tempo na TV e rádio e será obrigada a tirar do ar propaganda contra Ricardo 16.09.2010 às 15h32min

As inserções foram veiculadas em TVs locais no dia 30 de agosto

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) determinou durante sessão desta quinta-feira (16) a perda de dois minutos no tempo de inserções da Coligação “Paraíba Unida” que tem como candidato ao Governo da Paraíba, José Maranhão (PMDB). Ainda na sessão, os juízes eleitorais concederam um minuto de direito de resposta para o candidato Ricardo Coutinho (PSB) no guia do PMDB no rádio. Por unanimidade, a Corte entendeu ainda que as inserções e a propaganda no rádio veiculadas contra o candidato o socialista devem ser retiradas do ar imediatamente.

As três inserções foram veiculadas em TVs locais no dia 30 de agosto e falavam sobre um candidato que não tinha opinião formada e que defendia Lula, mas estava aliado aos inimigos do presidente. Dessa forma, o relator, juiz Rodrigo Marques, entendeu que a propaganda agredia a imagem do candidato socialista e não acatou o recurso da coligação “Paraíba Unida” para manter as inserções.

No rádio, o direito de resposta foi concedido depois da análise de uma propaganda que está sendo veiculada no guia de Maranhão que fala sobre perseguições a Camelôs e chamando o candidato socialista de arrogante. Nessa ação, o relator Rodrigo Marques entendeu que a Coligação “Paraíba Unida” estava acusando o candidato da oposição criminalmente e determinou a retirada do ar da propaganda e também estendeu a determinação para TV e carros de som que por ventura estejam também divulgando.

O advogado do candidato peemedebista, Carlos Fábio, defendeu que a propaganda na TV não denegria ninguém porque não citava nomes. Já o advogado de Ricardo, Fábio Andrade, disse que não precisa citar nomes porque a tentativa de denegrir a imagem está clara na inserção. Quanto a propaganda no guia do rádio, os advogados da Coligação “Paraíba Unida” tentaram recorrer, mas os juízes eleitorais seguiram por unanimidade o voto do relator.

PolíticaPB

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