Verdade seja dita. Ficar em silêncio gera expectativa. O anúncio da entrevista coletiva do ex-governador José Maranhão deixou muita gente curiosa. O que dirá Maranhão?
Pode-se deduzir que irá contestar a propalada “crise financeira” assumida pelo governo atual. Deverá apresentar dados que comprovem que deixou um governo com as contas sanadas e verbas para investimentos.
No entanto, nobres leitores, mais importante do que Maranhão dirá hoje é ter a consciência do “porquê” da fala dele.
Há mais de três meses na luta por um cargo federal e, ao mesmo tempo, sendo achincalhado pelos números do atual governo, Maranhão tem uma necessidade premente de afastar de si o título de mau gestor, já usado pela imprensa nacional, inclusive.
Ele fala hoje não para dizer que a oposição está viva. Mas pra tentar tirar os arranhões na sua biografia. Descobriu que ficar calado, como diz o ditado, revela consentimento das acusações que o atingem.
E Maranhão descobriu, talvez um pouco tarde, que é melhor morrer atirando.
Poir: Luís Tôrres
Nenhum comentário:
Postar um comentário