
Maranhão inventou uma nova modalidade na Paraíba. Pra quê ir ao debate dos outros, se você pode ir ao próprio debate?
Pra quê se submeter a regras pré estabelecidas por terceiros, se enquadrar a um tempo determinado e se expor à imprevisibilidade dos adversários, se você pode reunir um monte de militante partidário, um grupo de amigos no palco e dispor do tempo que quiser pra falar, sem riscos de vaias ou reprovações públicas?
Realmente, não tem sentido. Foi assim que pensou o governador da Paraíba, candidato à reeleição, o único do Brasil a fugir do debate entre os candidatos a governador realizado pelas afiliadas da Globo, ao deixar a tribuna vazia da TV Cabo Branco.
Não envergonhou seus eleitores, porque estes sabiam que corriam o risco de passar por vergonha maior se Maranhão tivesse comparecido.
Em vez disso, montou seu próprio circo. Escolheu a dedo quem iria dividir consigo o palco e, especialmente, quem ficaria na platéia. Numa arena montada no Parque do Povo, a militância de vermelho estava predisposta a aplaudir Maranhão, mesmo se ele não merecesse.
Aliás, Maranhão chegou a fazer troça do debate. Do palco, ainda teve coragem de dizer: “ Prefiro o debate cara a cara”. Desde que todos estejam de vermelho e segurando uma bandeira do 15 nas mãos, claro.
Estrategicamente, a equipe de campanha acertou. Fez um evento na hora do debate, distribuiu telões em 50 localidades do estado e transmitiu o “debate” do PMDB ao vivo para toda Paraíba. Deu um salto triplo carpado no debate da TV Cabo Branco.
Caso seja eleito no dia 3, apesar das ausências, Maranhão vai fazer história e os debates de televisão vão reduzir pela metade sua importância no contexto eleitoral.
Por mais que alguns poucos paraibanos reprovassem a atitude pouco corajosa de Maranhão, a campanha do PMDB tinha convicção que o governador ganhou mais faltando do que falando.
Afinal, perder por W.O é sempre menos feio do que por goleada.
Luís Tôrres
Pra quê se submeter a regras pré estabelecidas por terceiros, se enquadrar a um tempo determinado e se expor à imprevisibilidade dos adversários, se você pode reunir um monte de militante partidário, um grupo de amigos no palco e dispor do tempo que quiser pra falar, sem riscos de vaias ou reprovações públicas?
Realmente, não tem sentido. Foi assim que pensou o governador da Paraíba, candidato à reeleição, o único do Brasil a fugir do debate entre os candidatos a governador realizado pelas afiliadas da Globo, ao deixar a tribuna vazia da TV Cabo Branco.
Não envergonhou seus eleitores, porque estes sabiam que corriam o risco de passar por vergonha maior se Maranhão tivesse comparecido.
Em vez disso, montou seu próprio circo. Escolheu a dedo quem iria dividir consigo o palco e, especialmente, quem ficaria na platéia. Numa arena montada no Parque do Povo, a militância de vermelho estava predisposta a aplaudir Maranhão, mesmo se ele não merecesse.
Aliás, Maranhão chegou a fazer troça do debate. Do palco, ainda teve coragem de dizer: “ Prefiro o debate cara a cara”. Desde que todos estejam de vermelho e segurando uma bandeira do 15 nas mãos, claro.
Estrategicamente, a equipe de campanha acertou. Fez um evento na hora do debate, distribuiu telões em 50 localidades do estado e transmitiu o “debate” do PMDB ao vivo para toda Paraíba. Deu um salto triplo carpado no debate da TV Cabo Branco.
Caso seja eleito no dia 3, apesar das ausências, Maranhão vai fazer história e os debates de televisão vão reduzir pela metade sua importância no contexto eleitoral.
Por mais que alguns poucos paraibanos reprovassem a atitude pouco corajosa de Maranhão, a campanha do PMDB tinha convicção que o governador ganhou mais faltando do que falando.
Afinal, perder por W.O é sempre menos feio do que por goleada.
Luís Tôrres
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